me apropriando de uma canção de jorge ben, quando questionado a respeito da minha naturalidade, agrada-me dizer q "a cegonha me deixou em madureira", porém, eu não fiquei muito tempo por lá. desde bem novinho já iniciei minhas aventuras por universos distintos acompanhando as mudanças da família. meu pai, sempre levado pelas circunstâncias financeiras, eventualmente mudava de bairro ou de cidade em busca de novas oportunidades de trabalho, e, conseqüentemente, lá íamos nós – minha mãe, minha irmã, q a essa altura já compunha a família, e eu – nos relacionando c/ a diversidade cultural do estado do rio.
foram cinco escolas até a conclusão do 1º grau. a conclusão do 2º grau foi mais tranqüila, pois cursei em uma só escola, entretanto, em uma outra localidade – praticamente outra cidade –.
iniciada a vida adulta a odisséia continuava, agora, por minhas próprias necessidades.
o germinar de uma flor, aos dezenove anos – confesso q foi foda encarar a realidade –, foi o start para uma série de acontecimentos paralelos: o inicio oficial no universo profissional (mercado financeiro e relacionamento c/ público diversificado – banco mercantil do brasil - fev.90/ago.99); a descoberta das artes gráficas e o desenho gráfico em curso técnico profissionalizante (senai - nov.90/jul.93); o início do amadurecimento do olhar sob a ótica da comunicação visual; a graduação em design gráfico (politécnico unesa - out.98/jan.01); a intensificação da percepção do mundo antropologicosocialcontemporaneo; o novo universo profissional (nasajon, petrobras, backstage, senai); as mudanças de residências por bairros e/ou cidades distintas q ainda se fazem reais.
apenas um universo particular – q se traduz no comportamento, nas opiniões, no trabalho, na percepção das realidades confrontantes... – cujos conflitos, anseios, cicatrizes, incômodos, sonhos e questionamentos alimentam, a muito, a pergunta q não quer calar: o q será q vai acontecer agora?
>>imagem: ilustração a grafite
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