Apesar da minha reconhecida ignorância, percebo através de filmes e reportagens, que nos países do chamado “1º mundo” os cidadãos têm preferência por morar longe dos grandes centros urbanos, pois, fato, têm-se uma melhor qualidade de vida: tranqüilidade, ar puro, verde...
Pois é, longe do poder aquisitivo do 1º mundo, uma parte da população carioca, e de brasileiros de uma maneira geral, salvo exceções, é claro, preferem morar abarrotados uns aos outros, nas capitais, por uma questão de praticidade em função de trabalho e oportunidades.
Certamente, uns dos fatores que proporcionariam o início de uma mudança nesse raciocínio – sem tocar na questão segurança, pois, infelizmente, está cada vez mais escassa, e que, por sua vez, se dá pela crescente população sem acesso a educação e valores familiar e social – seria a possibilidade, imediata, de um transporte coletivo eficiente, confortável, e, claro, a preços justos.
O patrocínio – governos federal, estadual, municipal e capital privado (“podem não ser do mesmo saco, mas é tudo farinha”) – para a construção de moradias será que não se justifica?
Pessoas indo e vindo proporcionam troca cultural, e, conseqüentemente, esclarecimento e identificação social.
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* fotografias capturadas de matéria publicada no jornal O Globo
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